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A mostrar mensagens de 2018

Dois mil e dezoito.

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 2 0 1 8   Obrigada. 1 ano, 12 meses, 52 semanas, 365 dias.  Hoje, três dias antes da virada do ano, posso concluir que 2018 foi, sem dúvida, um ano repleto de emoções fortes. Pelos mais diversos motivos, todos os anos insistimos em fazer uma retrospectiva dos últimos 12 meses. Tentamos entender o que correu bem, o que correu mal, onde falhamos, os sonhos que ainda não realizamos, as promessas que iremos renovar no ano seguinte. É importante fazê-lo, lembrar de tudo o que conquistamos, de tudo o que vencemos e onde falhamos. Mas desengane-se quem pensa que é fácil. É preciso coragem para olhar para trás e ver o que ficou pelo caminho, encarar novamente os nossos medos e fantasmas. Este foi, particularmente, um ano de imensas emoções contraditórias. Um ano de amores e desamores, de reencontros e desencontros, de mágoas, risos e lágrimas. Um ano marcado por saudades, mudanças, novas oportunidades, de chegadas e partidas, de desafios, surpresas, conquistas, e de perdas.

Sê fiel a ti mesmo.

Num mundo de sábios, todos têm uma opinião a dar.  Todos sabem o que é melhor para ti. Quem deves ser, do que deves gostar, o que deves fazer. Todos têm uma opinião a dar.  Cabe a ti decidir se as deves ou não aceitar. Sê fiel a ti mesmo. Há quem defenda que a cada dez anos a nossa personalidade sofre alterações. Mudam os nossos gostos, os nossos sonhos, a nossa perspectiva sobre a vida. Após um breve flashback , vejo-me obrigada a discordar desta teoria. Basta um ano, apenas um ano para toda a nossa vida virar de cabeça para baixo. A cada dez anos podemos ser, pelo menos, dez pessoas diferentes. Feliz ou infelizmente. Crescemos a tentar aprender a lidar com os valores que nos são incutidos desde o berço. Obrigam-nos a tomar decisões sobre o nosso futuro quando não sabemos quem somos ainda. São inúmeras as perguntas que nos surgem, e todas as vezes que tentamos questionar algo que não devia ser questionável, tentam abafar a nossa voz. Fazem-nos achar que so

Não ter motivos para ficar é, na verdade, o primeiro motivo para ir embora.

Numa mente um tanto confusa e caótica quanto a minha, onde nem todos os dias são dias, uma mente que busca arduamente por respostas e a cada uma obtém o dobro das perguntas, eis que chegas tu, tu que és tão tu, tão dono de ti mesmo. Chegas com esse sorriso, esse maldito sorriso, e eu sei que serás um problema. Permito-me envolver nas tuas dóceis palavras, permito-me deixar que os meus sentimentos tomem conta de mim, convenço-me de que sou especial, quando tu insistes em me mostrar o contrário. Transformas a minha vida numa montanha russa, chegas pronto a dilacerar-me dócilmente, como a suavidade de um furacão, sem te preocupares, em momento algum, com os danos que irás causar pelo caminho. Questiono-me, por momentos, como me permiti abdicar dos meus princípios para me sujeitar a ser uma submissa tua? Talvez a minha sanidade mental tenha atingido o prazo de validade. Talvez já não seja totalmente racional, ou talvez me tenha deixado encantar por ti, tal como os homens se permitia

Somos luz.

Posso ter só mais um beijo teu? A noite vai longa e quando te vejo do outro lado da pista, só consigo pensar em te pedir mais um beijo. Só mais um abraço, uma dança. Talvez mais um pequeno almoço juntos, ou um jantar se der tempo. Quem sabe ver mais um filme ou talvez a tua série preferida? Deixa-me descansar mais uma noite no teu peito, e depois disso eu irei embora. Só te peço mais um momento, e que esse momento se prolongue o suficiente até termos uma vida de "apenas mais um", e eu nunca tenha de te deixar na verdade. Posso ter só mais um beijo teu? Éramos miúdos quando nos conhecemos, e nessa altura tudo parecia possível, o mundo era um lugar de infindáveis possibilidades, tudo era novo, e estávamos a descobri-lo, juntos. Fizemos juras de amor que prometemos nunca quebrar, independentemente do tempo que passasse. E agora mais maduros, mais crescidos, talvez se tentássemos mais uma vez, quem sabe, não poderia resultar? Mas isso não é possível, não seria verdad

Para ti.

São várias as folhas que rasguei ao tentar escrever-te uma carta de despedida. Não sei se deva ser cínica e desejar-te felicidades na tua nova vida, ou ser cruel e dizer-te o quanto te odeio por me teres desprezado. Podias ter-me avisado que ias sair da minha vida, sabes? Mas acho que as relações são assim mesmo. Existem sentimentos que nunca sabemos quando se transformam em amor ou quando vão simplesmente acabar. E não importa o quanto aquela pessoa possa ser espectacular, quando deixa de haver interesse de uma das partes, torna-se um fardo abdicar dos sábados à noite com os amigos apenas para estar com ela. Foi isso que aconteceu connosco? Ter-me-ei tornado um fardo para ti? Talvez por isso as paixões de verão sejam isso mesmo, paixões de verão. E no fundo, eu sabia que a tua não ia resistir à erosão do tempo, às noites frias com a cama vazia, aos silêncios da madrugada, aos dramas do dia a dia, à maldição da distância. Há amores que terminam mesmo antes de começar.

Paixão.

O lado bom da paixão é que tudo é intenso.  O lado menos bom, é que não sabemos quanto tempo dura.  E eu ainda sou tão apaixonada por ti. Trinta e cinco anos. Após trinta e cinco anos, continuo a aguardar pacientemente por ti, porque acredito que possas ser o homem da minha vida. Quando tenho saudades tuas, vou até à praia. Eu, que nem gosto de praia, e vou lá todos os dias. Sinto o vento tocar-me no rosto e lembro do teu toque, do sabor do teu beijo, do calor do teu corpo. Sempre achei que seria difícil esquecer-te, mas hoje percebo que nunca o quis fazer na verdade. São várias as vezes que me perguntam o motivo de continuar sozinha, sempre me questionam se é por estar à tua espera. Foi tempo em que negava, mas hoje apenas sorrio, enquanto ignoro as respostas de desaprovação. Coitada, ao fim de tantos anos continua à espera de um homem que não a quer. Quem nunca? Não os julgo, sabes? Eu já pensei da mesma maneira. Antes de as nossas vidas se cruzarem, achava ri

Pudesse o teu corpo ser poesia

As minhas pupilas dilatam quando Te aproximas. As roupas estão espalhadas pela Sala, a brisa entra pela janela Mas nada disso importa. Não hoje. Pudesse eu perder-me em teus braços, Contemplar cada traço do teu rosto Numa noite fria de pleno inverno. Pudesse eu perder-me em ti, Bajular cada linha do teu corpo Debruçado sobre a pequena janela azul. Permite-me que me  Envolva no teu beijo ofegante, Só por esta noite. Entrelaça os teus dedos nos meus Enquanto nos acariciamos Em frente à lareira. Pudesse eu falar Dos arrepios a cada toque teu. Aguardo por ti a cada crepúsculo, Esperando pelo dia em Que fiques. Desejo que o dia se converta em noite, Para que a noite não seja como a  Eternidade, efémera. Pudesse o teu corpo ser poesia E cada linha seria delineada por mim, Para mim. Pouso a cabeça lentamente no teu peito. A tua pele é tão suave e o Teu cheiro inconfundível. Permite que o silêncio

S de saudade.

Tudo em mim é saudade.  Não encontro nenhuma outra palavra que me defina tão bem quanto essa.  Saudade. Hoje cheguei à conclusão que preciso mudar as músicas da minha playlist . Na verdade, não foi a primeira vez que cheguei a essa conclusão, mas por algum motivo nunca o faço. Apagar músicas é como arruinar o estímulo das nossas memórias. E por mais dolorosas que possam ser, são parte da nossa história, da nossa vida. E se naquele momento fomos felizes, porquê apagar isso? Quando somos obrigados a desistir dos nossos planos, ou quando eles desistem de nós, não existe outra sensação além do fracasso. É como se estivessem a levar partes de nós enquanto nos limitamos a observar, e aceitar. São perdas que não podemos recuperar. E é demasiado injusto que tomem decisões por nós, que nos excluam dos seus planos tão fácil como quando deitam um par de meias ao lixo. Na verdade, acho que ter de excluir as meias da gaveta deva ser mais doloroso. Levam tudo consigo, menos a saudade. A

Sobre Ela.

Sobre ela, que é tão ela, que nunca precisou querer ser outra pessoa. Sobre ela.  Já lhe ofereceram o mundo quando tudo o que ela queria era um pouco de sol. Já trocou juras de amor eterno com pessoas de quem não sabe mais. Já lhe fizeram sentir que tinha o mundo a seus pés, e esse mesmo mundo a esmagou. Ela é tão ela que nunca quis ser outra pessoa. Ela, que tem toda uma essência que não é visível aos olhos de qualquer um, já amou mais do que se pode amar alguém. Após noites marcadas por um choro ininterruptivel, colocou o seu melhor sorriso e enfrentou o mundo como se fosse um dia perfeito. Um dia, ela já confiou tanto, que hoje se afasta quando dizem "confia em mim". Ela, que é um ser tão delicado quanto uma flor, e tão forte quanto um furacão. Oh, pobre rapariga, muitos dirão. Com tão pouca idade, e tantos sonhos por realizar. Ela, que é tão ela, está certíssima em querer mais, em exigir mais. Um dia, um dia surgirá alguém capaz de saber lidar c

O amor é paciente.

Após cada discussão, após cada ausência tua, digo um milhão de vezes que para mim chega. Tento convencer-me de que não quero mais saber de ti, que não me mereces, que prefiro viver com o facto de nunca te ter do que com a ansiedade de não saber o dia em que te voltarei a ver. Elaboro uma lista de razões para ficar, e outra para ir embora. Ironicamente, acabo contrariando a lista vencedora. Depois de alguns amores e desamores, torna-se cada vez mais difícil encontrar alguém capaz de nos fazer sentir genuinamente felizes. É fácil ser uma boa companhia de Sábado à noite, ser alguém com quem se bebe uns copos e tem uma boa conversa. Mas quantas são as pessoas que se importam realmente connosco? Quantas são as pessoas que nos fazem sentir seguros? Quantas são as pessoas que nos aceitam e amam, do jeito torto que por vezes somos? Quantas são as pessoas disponíveis a amar alguém além do seu amor próprio? Talvez por isso eu ainda esteja aqui. Não me permito partir, porque s

Amar muito pode mudar toda uma vida.

Escolhas. Escolhas que nos levam para c aminhos diferentes. Escolhas que mudam o rumo das nossas vidas. Uma eterna dúvida entre o certo e o errado. A distância entre o que somos e queremos ser. Um amor que chega de forma arrebatadora, com um único propósito:  dilacerar-nos, sem qualquer pudor.  Escolhas. Após uma vida inteira, sempre com a mesma cor e corte de cabelo, chega o dia em que sentimos necessidade de experimentar um novo "eu". A mudança é tão radical que quando voltamos a olhar no espelho não nos reconhecemos mais. Uma mudança física que demonstra o nosso interior - desconhecido . Foi uma escolha que fizemos, e independentemente do resultado final, sabemos que somos nós quem tem de encarar as suas consequências. Podemos gostar do que vemos, ou chorar de arrependimento. O certo é que o cabelo cresce, e pode voltar a ser pintado. É uma escolha que fazemos sem muita preocupação porque sabemos que é uma questão de tempo até tudo voltar ao que era

Por tudo o que já foi, pelo que quase foi, e pelo que nunca chegou a ser.

Por tudo o que já foi, pelo que quase foi, e pelo que nunca chegou a ser. Por tudo o que se perdeu, pelo que quase se teve, e pelo que nunca se chegou a ter na verdade. Segundas oportunidades são o mesmo que vender um carro e compra-lo novamente anos mais tarde. Vem com os mesmos defeitos, os mesmos problemas, e a menos que seja para coleção, não nos irá levar muito longe. Seria demasiada hipocrisia dizer que as pessoas não mudam, porque isso acontece, elas mudam, sim, mas a mudança nem sempre significa que vá ao encontro daquilo que esperamos. Não se consegue viver duas vezes a mesma coisa.  Após uma série de avanços e recuos, é plausível que não seja saudável continuar a insistir em algo que demonstra não ter futuro. Ter esperança que alguém molde a sua personalidade à nossa sem estarmos dispostos a que seja mútuo, é o mesmo que saltar de um prédio sem para-quedas, porque independentemente do que aconteça pelo caminho, sabemos que vai acabar mal. E talvez esse seja um

Porque o amor é como um café.

15 Abril de 2018 Hoje, enquanto guardava todas as nossas recordações dentro de uma caixa, percebi que os sentimentos, por vezes, são como um café, depois de frio não dá para aquecer, e se o fizermos, não tem o mesmo sabor.  No meio de toda a turbulência aprendi que não dá para querer voltar a sítios que não existem mais, que não podemos exigir que o outro sinta o mesmo que nós. O tempo passa, as pessoas mudam, as suas prioridades também. E, só porque alguém é uma prioridade minha, não significa que eu seja, igualmente, uma prioridade dessa pessoa. Não mais.  Com os dissabores de todos os meus erros e fracassos, fui percebendo que não posso exigir a atenção de ninguém. Não posso pedir carinho, atenção, amor. Não posso nem o devo fazer, porque tudo o que é mendigado, não é dado com o valor que devia ter. E ninguém deve ser importante o suficiente ao ponto de me fazer desistir de tudo aquilo em que acredito. Quando alguém te quer, não arranja desculpas. Quando alguém

De mim para ti.

Há amores que são instantâneos, que basta uma troca de olhares no supermercado  e já estamos a imaginar o vestido de noiva. Há amores que julgamos ser para a vida toda e na verdade nunca foram esse tipo de amor. Há amores que se vão solidificando com o tempo. E depois existe o nosso. Uma vontade absurda de querer estar perto de ti, um sentimento catastrófico capaz de suster a respiração. Um aperto no peito por saber que amanhã não te irei ver. Uma noite bem dormida depois de ter tido um beijo teu. O teu beijo é o meu preferido, já te disse? Desengane-se quem pensa que o sabor do beijo é o sabor da boca. O sabor do beijo é o sabor do amor, da cumplicidade, do desejo, da entrega. Não dá para comparar beijos, não dá para esquecer nem procurar o beijo de alguém em outra pessoa. Não quando sabes que aquele é O beijo, não quando é nele que descobres exactamente aquilo que sempre quiseste. O sabor do beijo é o sabor da alma. Pudesse eu pedir um desejo que seria ter-te

Pudesses tu imaginar a falta que me fazes.

Há textos que quando são escritos, são escritos com a alma. As palavras têm o poder de fazer o outro sentir aquilo que nós mesmos sentimos, porque, por mais diferentes que possam ser as dores, todos nós as vivenciamos um dia, do nosso jeito, com a nossa intensidade, mas elas estão lá, são inevitáveis, tão inevitáveis quanto sentir a tua falta. Fazes-me falta, porque a dada altura fizeste parte de mim. Não me chames ridícula por me sentir assim, não importa se foi durante muito ou pouco tempo, foi o suficiente para me apaixonar por ti. Desta vez apaixonei-me realmente por ti, sabes? Não foi apenas pelo teu sorriso, pelo teu jeito de me olhar, pelo som da tua voz, pelo teu toque, pelo teu cheiro. Apaixonei-me por aquilo que chamam de defeitos, aprendi a aceitar-te da forma que tu és, ou pelo menos estava a tentar. Até tu teres decidido que não era suficiente, e foste embora, novamente. Ambos sabemos que entre nós existem mais diferenças do que afinidades, as nossas perspectivas

Quando falamos de amor.

" Amor: sentimento que induz a aproximar, proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atracção; grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa. " Quando falamos de amor, não falamos apenas de paixão, atracção, afinidade. Quando falamos de amor, falamos do carinho, dos abraços, dos beijos, das risadas, dos cafunés , a troca de olhares, o desejo, a confiança, a cumplicidade. Quando falamos de amor falamos de tudo e não falamos de nada. Não existe altura certa ou errada. Tudo o que chega na nossa vida, vem com um propósito, com um objectivo. E às vezes as flores mais bonitas nascem no meio das pedras. O amor só chega na altura errada para quem não está recíproco a recebe-lo.  Existe mil e uma formas de amor, existe mil e uma formas diferentes de demonstrar amor. Na maioria das vezes é algo que não se consegue explicar. Surge no meio de uma tempestade com a última pessoa que imaginávamos, mas acontece, porque tinha de ser assim, tinha de ser

Tudo me fascina, nada me prende.

Não quero de volta relações antigas. Nem fazia qualquer sentido.  A pessoa que eu era nessa altura não existe mais.    Por isso alguns sentimentos só podem ser sentidos em determinados momentos.  Se naquela altura fosse a pessoa que sou hoje, sei que não iria querer quem cheguei a querer. Dois meses. Estou à dois meses a tentar escrever algo que seja pessoal, que seja meu, que tenha algo de mim, e só consigo ver uma folha branca. Dizem que é um bloqueio emocional. Mas, na finalidade, consegui perceber que nunca consigo falar de mim a 100%. Em toda a minha vida nunca fui realmente eu, mas sim quem as pessoas queriam, quem as situações exigiam que fosse. Vivemos por detrás de heterónimos para agradar os outros, para sermos aceites na sociedade, e quando isso não acontece, somos julgados em praça pública. Sim, sou uma fã incondicional de Fernando Pessoa. E, em maior parte da minha vida me senti como ele, sozinha, ainda que rodeada de imensas pessoas. Não me julguem

Um amor que seja só teu.

Estamos naquela fase onde as pessoas agem como se a vida delas tivesse mudado enquanto comiam as famosas 12 uvas que, aparentemente, realizam todos os seus sonhos e desejos. Mesmo isso não sendo real, sempre colocamos a nossa esperança nessa espécie de milagre. Aquilo que aconteceu na semana passada já não importa, porque foi "no ano passado". E o que interessa é agora, é o 2018 que acreditamos ser O ano.  E talvez seja, se fizermos por isso.  De que vale desejar um ano diferente se continuamos com as mesmas atitudes? De que vale desejar um grande amor se continuamos a ignorar quem nos faz bem e desejar quem nos magoa?  Então talvez este seja, realmente, o ano.  O ano em que se recuperam amizades que se foram perdendo com a erosão do tempo, em que se terminam e começam relações, em que se dá uma nova oportunidade a um amor que não deu certo, em que se muda de emprego, em que fazemos a nossa primeira viagem, a primeira tatuagem. O ano em que aprendemos a per