Eles sabem lá.
Dizem que é impossível morrer por amor. Por ti, eu já morri duas vezes. E ainda irei morrer mais uma. - eles sabem lá - O telefone toca, o visor ilumina-se e a nossa fotografia acompanha o teu nome. Pensei que nunca mais ouviria a tua voz, do outro lado, a dizer " chegueeei ". Abro a porta e ali estás tu. O mesmo corte de cabelo, o mesmo cheiro, o mesmo olhar. Dou por mim a vaguear nas memórias quando me interrompes, questionando porque estou tão séria. Um misto de sentimentos apodera-se de mim. Seria este o nosso recomeço? O tempo voa do teu lado. O mesmo sentido de humor, a mesma leveza nas conversas. Sou eu e tu, novamente, lado a lado. Morri por amor, pela primeira vez, contigo. Naquele fatídico dia de Maio, em que me deixaste à porta de casa, em prantos, e seguiste o teu caminho sem olhar para trás. Foste embora, e uma parte de mim foi junto de ti. Ficaram as memórias, e a esperança. A esperança do dia em que voltarias. A esperança deste dia. Coloco as minhas