O amor é paciente.
Após cada discussão, após cada ausência tua, digo um milhão de vezes que para mim chega. Tento convencer-me de que não quero mais saber de ti, que não me mereces, que prefiro viver com o facto de nunca te ter do que com a ansiedade de não saber o dia em que te voltarei a ver. Elaboro uma lista de razões para ficar, e outra para ir embora. Ironicamente, acabo contrariando a lista vencedora. Depois de alguns amores e desamores, torna-se cada vez mais difícil encontrar alguém capaz de nos fazer sentir genuinamente felizes. É fácil ser uma boa companhia de Sábado à noite, ser alguém com quem se bebe uns copos e tem uma boa conversa. Mas quantas são as pessoas que se importam realmente connosco? Quantas são as pessoas que nos fazem sentir seguros? Quantas são as pessoas que nos aceitam e amam, do jeito torto que por vezes somos? Quantas são as pessoas disponíveis a amar alguém além do seu amor próprio? Talvez por isso eu ainda esteja aqui. Não me permito partir, porque s