Sempre te amarei. Mas não quero mais.


Não encontro melhor forma para começar a escrever esta carta a não ser dizer que foste o melhor que me aconteceu. 

Desde que te conheci, todos os outros perderam a piada. 

Não tinham o teu sorriso, o teu jeito de olhar, o som da tua voz. Não tinham tudo aquilo que tu tens. Não sei bem o que é, mas sei que é algo de único, genuíno. 

Mas como posso viver num amor que só existe em mim?

Achavas que o meu amor por ti não duraria um mês, e eu achava que o teu duraria a vida toda. Que tolos.

O certo é que o teu não chegou nunca a existir, e o meu parece não ter jeito de acabar. Mas não quero mais.

Sinto que a minha alma adoece todas as vezes que falo contigo. Inconscientemente encho-me de esperança, mas depois lembras-me que não passa disso mesmo.  

Estou farta dos teus jogos, dos teus vai e vem, quero ou não quero. Sou muito mais mulher que isso. Só porque te amo não viverei de metades. Ou me amas, ou não me amas. 

Eu sei que sempre te amarei. Mas não quero mais, hoje não. 

Amanhã quem sabe.

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