Saudade é o que fica de quem vai.
Se me quisesses como eu te quero, não haveria nada mais que quisesses para além do que dizes querer.
Confuso?
Parei de procurar noutra pessoa tudo aquilo que encontrei em ti. Porque não te quero substituir, não quero que outros braços que não os teus me envolvam nas noites frias, não quero sentir outro cheiro, outro beijo que não seja o teu. Sei que nunca mais te terei comigo, mas não quero outra pessoa que não tu.
Odeio-te por todas as mensagens que escrevi e não enviei a dizer que sinto a tua falta, por todas as vezes que falam de ti e tenho de fingir que me és completamente indiferente. Odeio-te por não entenderes que quanto mais me afasto de ti é por não aguentar estar perto sabendo que nunca será o suficiente. Odeio-te por saber que estás com a tua vida resolvida enquanto eu continuo aqui, a sobreviver com o enorme espaço vazio que tu deixaste.
Odeio-te principalmente por não te conseguir odiar.
Guardo para mim tudo aquilo que sinto por ti, bem como tudo aquilo que vivi contigo. Porque se contasse ninguém iria entender. Ninguém iria entender como posso continuar a amar uma pessoa como tu, que me magoou tanto quanto me fez feliz. Ninguém iria entender porque continuo a dar-te importância sabendo que estás bem com outra pessoa que não eu. Mas isso é porque os outros não são eu, os outros não são tu. Eles nunca saberão como é doloroso amar alguém em silêncio, e mais doloroso ainda fingir que não se ama.
Pior do que te amar sem te ter, é fingir que não te amo.
Ninguém entende as minhas piadas como tu, ninguém consegue entender os meus sarcasmos como tu, ninguém sabe interpretar os meus olhares como tu. Porque ninguém é como tu.
Quando duas pessoas seguem caminhos diferentes, quem mais sofre é aquele que continua a amar o outro. É aquele que tem de aceitar o facto de ter perdido alguém que o completava tão bem. É como perder um membro do nosso corpo. Custa tanto a adaptação. Sobrevivemos, mas a nossa vida nunca mais será a mesma coisa, sempre iremos sentir falta daquela parte de nós.
É o enorme silêncio que ecoa na nossa mente diariamente, é estar rodeado de pessoas e sentir falta de uma só.
Se nunca te tivesse conhecido, não conheceria o gosto da solidão, mas também não saberia o que é amar alguém tão intensamente. Porque apareceste se não fazias intenções de ficar? Porque viraste a minha vida de pernas para o ar e depois foste embora como se nada fosse?
Demasiadas questões que tu te limitarias a responder com um pedido de desculpa. Mas adivinha só, isso não muda nada. Pedires desculpa não atenua a dor da tua ausência.
Espero um dia ser como tu, conseguir seguir a minha vida, deixar-te numa gaveta fechada a sete chaves. Espero conseguir lembrar de ti sem ter vontade de te ligar ou correr ao teu encontro. Espero entender que o teu amor não foi feito para mim.
Até lá amo-te em silêncio, no mais profundo e obscuro silêncio, acompanhada da enorme saudade que ficou quando tu te foste embora, porque a saudade é o que fica de quem vai embora. E tu foste.
Confuso?
Parei de procurar noutra pessoa tudo aquilo que encontrei em ti. Porque não te quero substituir, não quero que outros braços que não os teus me envolvam nas noites frias, não quero sentir outro cheiro, outro beijo que não seja o teu. Sei que nunca mais te terei comigo, mas não quero outra pessoa que não tu.
Odeio-te por todas as mensagens que escrevi e não enviei a dizer que sinto a tua falta, por todas as vezes que falam de ti e tenho de fingir que me és completamente indiferente. Odeio-te por não entenderes que quanto mais me afasto de ti é por não aguentar estar perto sabendo que nunca será o suficiente. Odeio-te por saber que estás com a tua vida resolvida enquanto eu continuo aqui, a sobreviver com o enorme espaço vazio que tu deixaste.
Odeio-te principalmente por não te conseguir odiar.
Guardo para mim tudo aquilo que sinto por ti, bem como tudo aquilo que vivi contigo. Porque se contasse ninguém iria entender. Ninguém iria entender como posso continuar a amar uma pessoa como tu, que me magoou tanto quanto me fez feliz. Ninguém iria entender porque continuo a dar-te importância sabendo que estás bem com outra pessoa que não eu. Mas isso é porque os outros não são eu, os outros não são tu. Eles nunca saberão como é doloroso amar alguém em silêncio, e mais doloroso ainda fingir que não se ama.
Pior do que te amar sem te ter, é fingir que não te amo.
Ninguém entende as minhas piadas como tu, ninguém consegue entender os meus sarcasmos como tu, ninguém sabe interpretar os meus olhares como tu. Porque ninguém é como tu.
Quando duas pessoas seguem caminhos diferentes, quem mais sofre é aquele que continua a amar o outro. É aquele que tem de aceitar o facto de ter perdido alguém que o completava tão bem. É como perder um membro do nosso corpo. Custa tanto a adaptação. Sobrevivemos, mas a nossa vida nunca mais será a mesma coisa, sempre iremos sentir falta daquela parte de nós.
É o enorme silêncio que ecoa na nossa mente diariamente, é estar rodeado de pessoas e sentir falta de uma só.
Se nunca te tivesse conhecido, não conheceria o gosto da solidão, mas também não saberia o que é amar alguém tão intensamente. Porque apareceste se não fazias intenções de ficar? Porque viraste a minha vida de pernas para o ar e depois foste embora como se nada fosse?
Demasiadas questões que tu te limitarias a responder com um pedido de desculpa. Mas adivinha só, isso não muda nada. Pedires desculpa não atenua a dor da tua ausência.
Espero um dia ser como tu, conseguir seguir a minha vida, deixar-te numa gaveta fechada a sete chaves. Espero conseguir lembrar de ti sem ter vontade de te ligar ou correr ao teu encontro. Espero entender que o teu amor não foi feito para mim.
Até lá amo-te em silêncio, no mais profundo e obscuro silêncio, acompanhada da enorme saudade que ficou quando tu te foste embora, porque a saudade é o que fica de quem vai embora. E tu foste.
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