a m o r .
Pressupõe-se que a vulnerabilidade do amor seja,
muitas vezes, catastrófica,
por nem sempre amarmos a pessoa.
por nem sempre amarmos a pessoa.
Às vezes só gostamos da ideia de a amar,
pelo que nos faz ser,
pelo que reconhecemos de nós em si,
mas não por quem ela realmente é.
Enlacemos as mãos, e deixemos que a melodia do silêncio nos envolva.
Não fales nada.
Permite-me apenas observar-te mais uma vez.
Os teus olhos brilham exuberantemente, a tua pele transborda suavidade, e eu sei que poderia ficar o resto da minha vida a abraçar-te até onde os meus braços me permitissem chegar, contemplando cada particularidade do teu rosto esbelto.
Quando foi que me permiti amar-te mais do que a mim mesma?
Chega perto de mim.
Permite-te ouvir o meu coração pulsar serenamente no meu peito, enquanto as minhas lágrimas percorrem o meu rosto. Permite que a tua mente vagueie pelas tuas memórias, e recua ao dia em que nos conhecemos. Permite-te recordar do meu cheiro, do meu toque, dos meus lábios tocarem nos teus, formando o nosso primeiro beijo, envolto pelo desejo ardente de sermos um do outro.
Abraça-me enquanto as cigarras cantarem.
Caem sobre nós as primeiras gotas da chuva, e tu dizes que me amas.
Talvez tu acredites nisso.
E talvez até me ames.
Mas não o suficiente.
Podíamos continuar fingindo ser um do outro. Mas neste momento tão errante, trémulo e ambíguo, ambos sabemos, ainda que de forma flébil, que pertences a outra pessoa, a outro lugar, a outro amor.
Fica em mim a eterna dúvida se conseguirás, um dia, amar-me com a mesma intensidade que ainda a amas.
Não fales nada.
Permite-me apenas observar-te mais uma vez.
Os teus olhos brilham exuberantemente, a tua pele transborda suavidade, e eu sei que poderia ficar o resto da minha vida a abraçar-te até onde os meus braços me permitissem chegar, contemplando cada particularidade do teu rosto esbelto.
Quando foi que me permiti amar-te mais do que a mim mesma?
Chega perto de mim.
Permite-te ouvir o meu coração pulsar serenamente no meu peito, enquanto as minhas lágrimas percorrem o meu rosto. Permite que a tua mente vagueie pelas tuas memórias, e recua ao dia em que nos conhecemos. Permite-te recordar do meu cheiro, do meu toque, dos meus lábios tocarem nos teus, formando o nosso primeiro beijo, envolto pelo desejo ardente de sermos um do outro.
Abraça-me enquanto as cigarras cantarem.
Caem sobre nós as primeiras gotas da chuva, e tu dizes que me amas.
Talvez tu acredites nisso.
E talvez até me ames.
Mas não o suficiente.
Podíamos continuar fingindo ser um do outro. Mas neste momento tão errante, trémulo e ambíguo, ambos sabemos, ainda que de forma flébil, que pertences a outra pessoa, a outro lugar, a outro amor.
Fica em mim a eterna dúvida se conseguirás, um dia, amar-me com a mesma intensidade que ainda a amas.
Desenlacemos as mãos lentamente.
E sigamos por caminhos diferentes.
Em silêncio.
Apaixonei-me pelas tuas palavras doces e apaixonantes... pus-me a ler as tuas cenas bué de tarde. Mas ao ler deparei-me com uns tremelicos das minhas mãos, num calor a subir-me pelo peito e a aquecer-me a cara e o coração...
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