Hello from the outside.




Dois anos.

Dois anos passaram desde a última vez que te vi, dois anos em que não sei o que é passar um dia sem lembrar de ti com lágrimas, sem sentir um terrível aperto no peito, um enorme sentimento de culpa por não ter sido capaz de me despedir de ti.
Não fui capaz de te tocar, de te dar um último beijo. Desculpa, mas não consegui despedir-me de ti, e hoje, dois anos depois, continuo sem o conseguir fazer.
Porquê? Porquê tu?

Tenho imensas perguntas para as quais não arranjo justificação credível. Não é justo!
Revolta-me imenso saber que foste embora sem o teres desejado. Que acabaram com todos os teus sonhos, os teus planos, sem teres feito algo para merecer isso.

Talvez para encontrar um pouco de conforto, as pessoas digam para si mesmas que Deus leva os melhores cedo para junto Dele. Mas isso em nada me conforta. Se a eternidade realmente existe, nada justifica que te tenham levado assim, desta forma tão cruel.

Nada te posso pedir, nada te posso dar.
Mas estejas onde estiveres, nunca, mas mesmo nunca serás esquecido!

Adoro-te, de sempre, e para sempre.

 
Até já.

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